domingo, 27 de abril de 2008

Poema de telespectador

ILUSÃO
Solilóquio de sentimentos
impuros numa noite de
eternas,
verdades claras.

Um corpo,
bebida de mentiras
alcoolizadas.
Lâmina cega,
cortando a visão
do espírito.

Insurreição de gestos
presos
em passos lentos.
Imagem refletida
no espelho da alma...
Já não tem o mesmo
tamanho.

Cedro da lei espiritual
não está longe,
inconsciente.
Idade que perdura
na escuridão.

Inábil ser no
trampolim
da iniqüidade.
Corpo no solo do mundo,
corpo solo no mundo.
Barricada de uma
existência
sofrida.

Deus do vento,
da terra...
Deus do pensamento,
da vida...
Além da morte.

Antagônico Humano
humo...
Engodo da covardia,
mesmo que a vitória tardia.
Adeus a um corpo,
Despedida Vida na lâmina
cega.
Destroçar a própria ilusão
seguindo o
caminho.
Fernando Matos

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