Carta do telespectador Robson Monteiro:
Li o texto sobre o filme o cavaleiro das trevas e fico me perguntando por que a nona arte nunca foi abordada no programa. Sempre vemos as mesmas caras que têm sempre a mesma opinião formatada sobre os temas abordados.
Acho que valeria a pena discutir em alguns programas a importância dos quadrinhos como cultura pop. Reputo de suma importância termos uma literatura que aborda de maneira palatável idéias trazidas por pensadores gregos, filosofia, angustias etc. Acho que deveríamos abrir mais espaço na mídia brasileira, para essa literatura que alcança um número de leitores considerável no mundo todo.
Não sou contra a cultura brasileira, mas me pego questionando por que as temáticas abordadas pelos autores nacionais em obras como O Primo Basílio, A dama do Lotação etc, tem como tema quase que único a formação de triângulos amorosos, homosexualismo (se lembrarmos de O Ateneu e Capitães da Areia, para citarmos só alguns), maridos traídos e suas esposas infiéis e vice-versa. Será que é necessário mais de um livro para tratar desses temas? Por que é que tem que se remoer tanto esse tipo de literatura? Por que não fomentamos discussões sobre o papel do herói e do anti-herói na formação ética do ser humano? Tenho 33 anos li tudo que era recomendado nas escolas e não vejo por que aquela literatura é tão bajulada na mídia. As melhores coisas que li não foram recomendadas na escola. Gostaria de saber por que não debatemos, por exemplo, o porquê de nenhum professor indicar os livros 1984, ou Admirável Mundo Novo, A Pílula Vermelha, O Anticristo etc.
Só para finalizar a minha defesa para que o tema quadrinhos seja discutido em algum programa é bom lembrarmos que entre os maiores romances do mundo está a grafic novell Watchmen, de Allan More.
Acho que valeria a pena discutir em alguns programas a importância dos quadrinhos como cultura pop. Reputo de suma importância termos uma literatura que aborda de maneira palatável idéias trazidas por pensadores gregos, filosofia, angustias etc. Acho que deveríamos abrir mais espaço na mídia brasileira, para essa literatura que alcança um número de leitores considerável no mundo todo.
Não sou contra a cultura brasileira, mas me pego questionando por que as temáticas abordadas pelos autores nacionais em obras como O Primo Basílio, A dama do Lotação etc, tem como tema quase que único a formação de triângulos amorosos, homosexualismo (se lembrarmos de O Ateneu e Capitães da Areia, para citarmos só alguns), maridos traídos e suas esposas infiéis e vice-versa. Será que é necessário mais de um livro para tratar desses temas? Por que é que tem que se remoer tanto esse tipo de literatura? Por que não fomentamos discussões sobre o papel do herói e do anti-herói na formação ética do ser humano? Tenho 33 anos li tudo que era recomendado nas escolas e não vejo por que aquela literatura é tão bajulada na mídia. As melhores coisas que li não foram recomendadas na escola. Gostaria de saber por que não debatemos, por exemplo, o porquê de nenhum professor indicar os livros 1984, ou Admirável Mundo Novo, A Pílula Vermelha, O Anticristo etc.
Só para finalizar a minha defesa para que o tema quadrinhos seja discutido em algum programa é bom lembrarmos que entre os maiores romances do mundo está a grafic novell Watchmen, de Allan More.